Mãe tu que me deste esta vida
tu que me brotaste ao mundo
tu que me deste este nome,
que me deste carinho,
roupa, alimento, saude
tudo de melhor.
Eu posso nunca ter te dito
mas gosto muito de ti
pode parecer insano da minha parte
dizer-to só agora que já não estás entre nós.
Para mim sempre foste, és e sempre serás
a melhor de todas as mães
Eu amo-te, de noite quando me deito
na minha cama, olho para a janela, vejo as estrelas
no ceu e imagino te lá em cima
com deus, comparando te a uma estrela
brilhante.
Quando chove penso que são lagrimas
derramadas por ti, sei que te custou
muito deixar-nos.
Por isso te dedico este poema,
Mãe agora que morreste, embora seja tarde quero que
saibas que te amo.
Obrigado mãe...
domingo, 13 de novembro de 2011
11/11/11 Um dia especial
Este dia foi um dia muito especial, compartilhado com pessoas especiais num sitio mágico, com uma energia brutal capaz de encher o meu coração de uma alegria tal que não paro de me sentir feliz e com a certeza de que algo bom está para acontecer. Não consigo explicar por palavras o que me vai na alma só tenho a certeza que eu estava destinada a estar naquele lugar aquela hora com aquelas pessoas e poder fazelo com o meu amor ainda é melhor. Senti a presença de seres especiais e só por isso vou escrever um poema que escrevi para a minha mãe à muitos anos atrás pois sei que ela estava lá comigo. Quero agradecer ao meu mestre por tornar a nossa ida a dornes possivel.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
continuação
Depois da minha mãe falecer fiquei a viver sozinha com o meu pai e a minha irmã, fiquei a fazer de mãe da minha irmã. Ia para a escola tomava conta da casa e da minha mana que tinha 4 anos desde os 13 anos aprendi a ser mãe mulher e dona de casa. Escusado será dizer que sofri imenso ñem consigo descrever o tamanho da dor que ainda hoje sinto, mas na altura pensei elouquecer, mas tinha o apoio das minhas queridas amigas que tanto amo. Para mim ficar a viver com o meu pai não foi muito fácil pois eu não tinha grande ligação com ele pois ele batia na minha mãe que sempre foi a pessoa mais importante para mim. Mas tinha a minha avó paterna a minha querida avozinha que tanto amo a minha segunda mãe e confidente, onde estás sei que estás a olhar por mim, amo-te muito avó!!! A minha mãe faleceu em setembro e as coisas na escola começaram a correr mal para mim estava com 4 negativas e sem cabeça e sem tempo para estudar então o meu pai falou com uma assistente social e sem eu saber tinha me transferido para uma outra escola e tinha me entregue a uma familia de acolhimento a mim e a minha irmã, mais uma facada no coração mais um sofrimento indiscritivel, fui em fevereiro a chorar baba e ranho mas tive de ir eu e a minha irmã.
Mal sabia o que me esperava era uma familia de 4 elementos a mulher o marido uma velhota que era tia do senhor e o neto da senhora, quando cheguei a primeira coisa que ela me fez foi deitar toda a minha roupa fora e a partir dali eu andava vestida como ela queria, começamos muito mal, mas comparado com o que veio depois isto não é nada, todos os dias eu tinha de me levantar as seis da manhã para despachar a minha irmã para a escola e arrumar a casa antes de sair e quando falo em arrumar a casa, falo em limpar o chão a pano desfazer as camas e voltar a faze las limpar o pó etc.Eu era tipo uma criada para ela além de que me escondia e lia as cartas que me eram enviadas trancava o telefone a cadeado e não me deixava ver televisão eu era uma prisioneira naquela casa, e a escola ainda era pior eu não me identificava com ninguém, mas consegui recuperar as negativas e no fim do ano passei para o nono ano. No entretanto fiz muitas queixas a assistente social e ao meu pai e ao meu irmão inclusive ameacei que me matava ou que fugia daquele inferno eu precisava do amor da minha familia e não da indeferença daquelas pessoas horriveis. No fim do ano lectivo voltei para casa é obvio que fiquei muito contente voltei para a minha escola e para as minhas amigas... Finalmente uma alegria ao fim de uns longos meses,a minha irmã foi para uma instituição no restelo e eu fui levando a minha vida junto do meu pai, pessoa de quem eu me fui aproximando mais e mais até recuperar os meus sentimentos por ele, bem não sei se recuperar será a palavra certa talvez seja criar. Mas algo muito mau estava para acontecer o meu irmão falecera num acidente de mota e eu fui a primeira a saber e tive de contar ao meu pai que desmaiou aos meus pés tive de dar a noticia a minha familia e tive de tratar de todas as burocracias inerentes a uma morte, ele tinha apenas 26 anos eu tinha 17 e foi no dia que a minha mãe faleceu precisamente 5 anos depois. Sofri muito não conseguia dormir a minha bengala foi o meu amor o meu marido que está comigo até hoje e que eu amo muito muito muito. Depois do meu irmão falecer mais uma bomba eu estava em outubro acabadinha de entrar no 12 ano e descobri que estava gravida, fiquei em pânico o meu marido ficou contentissimo para mim a minha vida estava virada de cabeça para baixo todos os meus sonhos tinham se desvanezindo, pensava eu....Escondi do meu pai até não poder mais mas contei a minha avó que me ajudou em conjunto com o meu marido a contar ao meu pai que me disse que já sabia não era assim tão parvo para não perceber. Deu me todo o seu apoio e disse que era preciso era nós nos entendermos e a criança vir com saúde fiquei super aliviada. (continua)
Mal sabia o que me esperava era uma familia de 4 elementos a mulher o marido uma velhota que era tia do senhor e o neto da senhora, quando cheguei a primeira coisa que ela me fez foi deitar toda a minha roupa fora e a partir dali eu andava vestida como ela queria, começamos muito mal, mas comparado com o que veio depois isto não é nada, todos os dias eu tinha de me levantar as seis da manhã para despachar a minha irmã para a escola e arrumar a casa antes de sair e quando falo em arrumar a casa, falo em limpar o chão a pano desfazer as camas e voltar a faze las limpar o pó etc.Eu era tipo uma criada para ela além de que me escondia e lia as cartas que me eram enviadas trancava o telefone a cadeado e não me deixava ver televisão eu era uma prisioneira naquela casa, e a escola ainda era pior eu não me identificava com ninguém, mas consegui recuperar as negativas e no fim do ano passei para o nono ano. No entretanto fiz muitas queixas a assistente social e ao meu pai e ao meu irmão inclusive ameacei que me matava ou que fugia daquele inferno eu precisava do amor da minha familia e não da indeferença daquelas pessoas horriveis. No fim do ano lectivo voltei para casa é obvio que fiquei muito contente voltei para a minha escola e para as minhas amigas... Finalmente uma alegria ao fim de uns longos meses,a minha irmã foi para uma instituição no restelo e eu fui levando a minha vida junto do meu pai, pessoa de quem eu me fui aproximando mais e mais até recuperar os meus sentimentos por ele, bem não sei se recuperar será a palavra certa talvez seja criar. Mas algo muito mau estava para acontecer o meu irmão falecera num acidente de mota e eu fui a primeira a saber e tive de contar ao meu pai que desmaiou aos meus pés tive de dar a noticia a minha familia e tive de tratar de todas as burocracias inerentes a uma morte, ele tinha apenas 26 anos eu tinha 17 e foi no dia que a minha mãe faleceu precisamente 5 anos depois. Sofri muito não conseguia dormir a minha bengala foi o meu amor o meu marido que está comigo até hoje e que eu amo muito muito muito. Depois do meu irmão falecer mais uma bomba eu estava em outubro acabadinha de entrar no 12 ano e descobri que estava gravida, fiquei em pânico o meu marido ficou contentissimo para mim a minha vida estava virada de cabeça para baixo todos os meus sonhos tinham se desvanezindo, pensava eu....Escondi do meu pai até não poder mais mas contei a minha avó que me ajudou em conjunto com o meu marido a contar ao meu pai que me disse que já sabia não era assim tão parvo para não perceber. Deu me todo o seu apoio e disse que era preciso era nós nos entendermos e a criança vir com saúde fiquei super aliviada. (continua)
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Não é facil! Mas também ninguém disse que era.
Olá aqui estou eu de novo, já a algum tempo que não vinha aqui e hoje achei que deveria dar me a conhecer melhor a quem não me conhece.
Para começar não sou nenhuma coitadinha nem nenhuma mariquinhas apenas tive a vida que muitos não tiveram e não entendem mas também não teem de entender. todos os dias vou escrever um pouco da minha história até ao momento, e aí vão perceber que nada acontece por acaso.
sou de uma aldeia pequena na altura com meia duzia de habitantes e poucas crianças,as nossas brincadeiras eram brincadeiras saudaveis ou seja brincadeiras de quem morava no campo,desde cedo que o meu ambiente em casa era de fujir, o meu pai trabalhava numa fabrica e a minha mãe era doméstica, o meu irmão era mais velho que eu 8 anos, o meu pai todos os dias ou praticamente todos os dias vinha bebedo para casa e batia na minha mãe fui habituada a ver a minha mãe a fujir para a casa das vizinhas,lembro me que o unico dia agradavel da semana era o domingo quando a minha avô materna ia lá almoçar o frango assado na brasa que eu tanto gostava, aí tinhamos uma casa cheia de familiares e que saudades eu tenho de ter uma familia grande! enfim... passamos a frente sempre fui muito nervosa muito amedrontada principalmente com o medo do sofrimento fisico e da morte talvez por na minha familia terem morrido muita gente.
A minha mãe quando eu tinha 8 anos engravidou eu fiquei super contente pois ia ter uma irmã que tanto queria, o pior foi quando a minha irmã nasceu... nasceu com sindroma de down escusado será dizer que para os meus pais foi um sofrimento imenso, para mim não tanto pois não estava bem dentro do assunto, fui crescendo vendo a minha irmã sempre doente e a minha mãe sempre nos médicos com ela, os unicos momentos de paz que eu tinha era na escola, e por falar em escola lembro me tão bem de chegar da escola e sentir o cheiro do café e das torradas quentinhas feitas pela minha querida mãe que tantas saudades tenho, sentava me a mesa e molhava as torradas no café e tão bom que era, a minha avó paterna lanchava sempre conosco.
fui habituada a receber muitos mimos da minha mãe e lembro me de estar sentada ao seu colo a ouvir as histórias de quando ela tinha a minha idade ao falar nisto consigo sentir o seu cheiro e lembrar me de cada traço e de cada sinal do seu rosto, amo-te mãe e tu onde estás sabes disso. o meu irmão nunca se deu muito bem com o meu pai e por isso saiu de casa e passou a viver numa casa desabitada que pertencia a minha tia que morava em lisboa. Os Natais eram tão alegres assim como as minhas festas de anos pois a minha mãe adorava receber e cozinhar para muitas pessoas.Saudades é o que me vem a cabeça, passando a frente, a minha avó materna adoeceu e acabou por falecer o que deitou a minha mãe muito a baixo, chorava dias inteiros sem parar até que um dia estava em casa com ela e deu-lhe uma trombose ficou paralisada do lado esquerdo se bem me recordo, foi recoperando lentamente até que num outro dia estava comigo em casa e deixou de ver de repente, fui eu que fiz o jantar nesse dia com ela a dizer me o que por na panela, nunca mais me vou esquecer disto, seguiram se dias em que deixava de ouvir ou seja recuperava um sentido mas podia perder outro, após várias idas ao médico e exames era um tumor maligno no cerebro é obvio que nada havia a fazer, agora fazia sentido as dores de cabeça que a minha mãe tinha eram tal que vomitava sempre os medicos disseram para me prepararem que iria ver a minha mãe sem cabelo mas tal não chegou a acontecer não ouve tempo foi tudo muito rapido. Eu tinha 13 anos a minha irmã 4 e o meu irmão 21.
O ultimo dia que a vi viva e consciente foi de manhã num dia de setembro e lá estava ela a vomitar, e as minhas ultimas palavras para ela foram dás me dinheiro para eu comer um bolo na escola? Aí se eu soubesse tinham sido amo-te muito minha mãe querida. Quando regressei da escola vi que algo se passava não havia o cheiro do café e das torradas mas sim uma multidão de gente a minha porta e uma ambulancia, a minha mãe estava a morrer eu falei para ela mas ela já não falava não me reconhecia ´já estava em estado tal que não consigo descrever, foi levada para santa maria onde viria a falecer. (continua)
Para começar não sou nenhuma coitadinha nem nenhuma mariquinhas apenas tive a vida que muitos não tiveram e não entendem mas também não teem de entender. todos os dias vou escrever um pouco da minha história até ao momento, e aí vão perceber que nada acontece por acaso.
sou de uma aldeia pequena na altura com meia duzia de habitantes e poucas crianças,as nossas brincadeiras eram brincadeiras saudaveis ou seja brincadeiras de quem morava no campo,desde cedo que o meu ambiente em casa era de fujir, o meu pai trabalhava numa fabrica e a minha mãe era doméstica, o meu irmão era mais velho que eu 8 anos, o meu pai todos os dias ou praticamente todos os dias vinha bebedo para casa e batia na minha mãe fui habituada a ver a minha mãe a fujir para a casa das vizinhas,lembro me que o unico dia agradavel da semana era o domingo quando a minha avô materna ia lá almoçar o frango assado na brasa que eu tanto gostava, aí tinhamos uma casa cheia de familiares e que saudades eu tenho de ter uma familia grande! enfim... passamos a frente sempre fui muito nervosa muito amedrontada principalmente com o medo do sofrimento fisico e da morte talvez por na minha familia terem morrido muita gente.
A minha mãe quando eu tinha 8 anos engravidou eu fiquei super contente pois ia ter uma irmã que tanto queria, o pior foi quando a minha irmã nasceu... nasceu com sindroma de down escusado será dizer que para os meus pais foi um sofrimento imenso, para mim não tanto pois não estava bem dentro do assunto, fui crescendo vendo a minha irmã sempre doente e a minha mãe sempre nos médicos com ela, os unicos momentos de paz que eu tinha era na escola, e por falar em escola lembro me tão bem de chegar da escola e sentir o cheiro do café e das torradas quentinhas feitas pela minha querida mãe que tantas saudades tenho, sentava me a mesa e molhava as torradas no café e tão bom que era, a minha avó paterna lanchava sempre conosco.
fui habituada a receber muitos mimos da minha mãe e lembro me de estar sentada ao seu colo a ouvir as histórias de quando ela tinha a minha idade ao falar nisto consigo sentir o seu cheiro e lembrar me de cada traço e de cada sinal do seu rosto, amo-te mãe e tu onde estás sabes disso. o meu irmão nunca se deu muito bem com o meu pai e por isso saiu de casa e passou a viver numa casa desabitada que pertencia a minha tia que morava em lisboa. Os Natais eram tão alegres assim como as minhas festas de anos pois a minha mãe adorava receber e cozinhar para muitas pessoas.Saudades é o que me vem a cabeça, passando a frente, a minha avó materna adoeceu e acabou por falecer o que deitou a minha mãe muito a baixo, chorava dias inteiros sem parar até que um dia estava em casa com ela e deu-lhe uma trombose ficou paralisada do lado esquerdo se bem me recordo, foi recoperando lentamente até que num outro dia estava comigo em casa e deixou de ver de repente, fui eu que fiz o jantar nesse dia com ela a dizer me o que por na panela, nunca mais me vou esquecer disto, seguiram se dias em que deixava de ouvir ou seja recuperava um sentido mas podia perder outro, após várias idas ao médico e exames era um tumor maligno no cerebro é obvio que nada havia a fazer, agora fazia sentido as dores de cabeça que a minha mãe tinha eram tal que vomitava sempre os medicos disseram para me prepararem que iria ver a minha mãe sem cabelo mas tal não chegou a acontecer não ouve tempo foi tudo muito rapido. Eu tinha 13 anos a minha irmã 4 e o meu irmão 21.
O ultimo dia que a vi viva e consciente foi de manhã num dia de setembro e lá estava ela a vomitar, e as minhas ultimas palavras para ela foram dás me dinheiro para eu comer um bolo na escola? Aí se eu soubesse tinham sido amo-te muito minha mãe querida. Quando regressei da escola vi que algo se passava não havia o cheiro do café e das torradas mas sim uma multidão de gente a minha porta e uma ambulancia, a minha mãe estava a morrer eu falei para ela mas ela já não falava não me reconhecia ´já estava em estado tal que não consigo descrever, foi levada para santa maria onde viria a falecer. (continua)
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